22/05/2025 às 17:23 SOFTWARES E IAs

O GIMP MORREU?

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3min de leitura

Um papo reto sobre as vantagens e limitações do editor gráfico queridinho do software livre

Se você já navegou pelo mundo do design gráfico e da edição de imagens, com certeza já esbarrou no GIMP (GNU Image Manipulation Program) — aquele software de código aberto que muita gente chama de “o Photoshop gratuito”. Mas cá entre nós: será que o GIMP ainda está vivo na era da IA, dos apps online e das soluções cada vez mais automatizadas? Ou ele ficou no passado?

Bom, antes de decretar a morte, vamos fazer uma autópsia justa.

O que é o GIMP (pra quem caiu de paraquedas)?

O GIMP é um programa de manipulação de imagens gratuito e open source, criado em 1996 (sim, ele já tem mais de 25 anos de estrada!). Ele roda no Linux, Windows e macOS, e tem uma comunidade ativa de desenvolvedores que mantém o projeto vivo sem depender de grandes corporações.

Vantagens do GIMP (Sim, ele ainda respira!)

1. É gratuito e sem pegadinhas

Diferente de outros softwares que vendem "versões gratuitas limitadas", o GIMP é 100% grátis, sem marcas d’água, sem anúncios e com atualizações frequentes.

2. É leve

Você não precisa de um computador gamer pra rodar o GIMP. Ele funciona até em máquinas mais modestas — um ponto crucial pra democratização do design.

3. Multiplataforma

Quer usar no Linux? No Windows? No Mac? Ele roda tranquilo em todos. Inclusive, é o favorito entre os usuários de Linux.

4. Personalizável

Como é open source, o GIMP permite que desenvolvedores criem scripts, plug-ins e temas, o que torna a ferramenta super adaptável a diferentes fluxos de trabalho.

5. Recursos profissionais

Apesar de gratuito, o GIMP oferece ferramentas como camadas, máscaras, modos de mesclagem, vetores, filtros avançados, e suporte a arquivos PSD.

Desvantagens do GIMP (os pontos que doem...)

1. Interface não tão intuitiva

Pra quem vem de softwares como o Photoshop, o GIMP pode parecer estranho à primeira vista. A lógica de algumas ferramentas e atalhos é diferente — e isso pode causar uma curva de aprendizado maior.

2. Ausência de suporte CMYK nativo

Se você trabalha com design para impressão, o GIMP pode não ser a melhor opção. Ele trabalha nativamente em RGB e precisa de plug-ins (como o Separate+) pra lidar com CMYK.

3. Recursos menos “automáticos”

O GIMP é poderoso, mas não tão “inteligente” quanto outros softwares pagos que já integram IA, preenchimento automático e filtros com um clique só.

4. Integração com outros apps

Se você trabalha com fluxos de trabalho integrados (como Photoshop + Lightroom + Illustrator + InDesign), o GIMP pode ser um “solitário” na sua ilha criativa.

Então... O GIMP morreu?

Não! Mas ele definitivamente mudou de papel no jogo.

O GIMP continua sendo uma ferramenta essencial para educação, projetos sociais, makers, designers freelancers e artistas independentes, principalmente aqueles que não podem ou não querem pagar por softwares caríssimos.

Ele ainda tem muito a oferecer — e em tempos de tecnologia cada vez mais fechada e corporativa, o GIMP representa resistência, liberdade e autonomia digital.

Para quem o GIMP ainda é uma boa?

  • Estudantes de design e fotografia
  • Professores que querem ensinar design acessível
  • Artistas digitais independentes
  • Pequenos empreendedores que precisam editar imagens sem custos
  • Profissionais que buscam liberdade de criação fora do mainstream

O GIMP não morreu. Ele só não é pra todo mundo. Mas pra quem ele serve, serve com dignidade, potência e liberdade.

E aí, você já usou o GIMP? Ainda usa? Ou migrou pra outras ferramentas? Me conta nos comentários — vamos debater o futuro do design livre!

22 Mai 2025

O GIMP MORREU?

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